sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Ah, a boa música!

Boa noite a todos.

Agora são 22:47 de uma sexta feira e eu estou aqui passando exercícios de contraponto a limpo, daí que me veio uma pausa (obrigado, Senhor) e aproveitei para postar pela primeira vez aqui no blog-azpirina de todos vocês mais um assunto que fere o ego de uns e o ouvido de muitos outros, háháhá. Piadas de lado, vai sem cuspe: O que é boa música?

Música que todo mundo gosta? (Existe?). Com certeza, não. Mas então, o que seria esta lenda, que muitos falam apreciar? "Eu gosto de boa música"... Difícil para alguns já é categorizar o que é música, para tanto eu vou auxiliar neste primeiro processo. Música é a organização de sons. A arte de organizar estruturas sonoras para obter um resultado. Pode-se dizer que se você gravar uma série de ruídos, organizá-los e comparar com uma nota isolada de um instrumento qualquer, música seria a série de ruídos. Música simboliza o propósito de alguma coisa, música é celebração de algo. Morte, vida, casamento, nostalgia, tédio, suicídio, sexo... Simboliza algo, tenha certeza. Pois bem, um problema a menos, já sei que batucar na carteira da sala é música, resta saber se é da boa, porque a galera daqui só compra da boa, e saber, da mão de quem sai mais barato?
Se música é algo que tem um objetivo, boa música é aquela que atende tal propósito. É... pois é, já vi que alguns não gostam de funk (dito por alguns como, carioca) [brasileiro] e pensaram "Mas aquela apologia toda ao sexo, e a galera até espera a cegonha no final, então é boa música?". Pois é, você pode não gostar (Eu não gosto, então ok [brinks]) é um direito seu, meu e de todos, mas atende às exigências, assim como depois da música de casamento todos esperam um "sim" (Não culpe os músicos por traições posteriores ou anteriores à cerimônia, por favor) depois daquilo tudo as pessoas esperam 9 meses. Preconceituoso não. Mas depois, quando a gente pára pra pensar (sente o drama do clichê), será que existe um propósito maior do que atender a essas exigências?
Olha, eu até diria que tem, mas é opinião minha. No começo eu disse que não tem música que todo mundo goste, e realmente não deve ter, mas, como opinião minha, esse deveria ser o objetivo de um músico. O objetivo de um engenheiro de automóveis é fabricar o carro que agrade à maioria, o objetivo de um médico é auxiliar a maioria, o objetivo de um técnico de futebol é agradar a maioria (até os rivais, sim), e o músico deveria se enquadrar nisso, opinião minha. Daí você ganha o direito de dizer "Ahá! Então a música do "Engravida, meu bem" não me agrada! Agora posso dizer que não é boa música?". Parabéns, você conquistou o direito de dizer, neste ponto, que eu fui contraditório. Claro que fui, e foi proposital. Existe uma necessidade maior de explicar o que acontece ao invés de dizer que "Gosto é que nem cabelo, cada um tem o seu". O que eu quero dizer com isso? Que agora, temos argumentos suficientes pra dizer que é impossível (talvez) chegar a uma conclusão imediata sobre "O que é boa música", e devemos respeitar o gosto das pessoas, lembrar de que uma coisa não é boa em detrimento da qualidade da outra:

- Agora eu gosto de Tilápia e Churrasquim, então Torrone e Zé Taioba não é mais bom.

Não, não, não. Chega disso, por favor. Já deu. Crie critérios sólidos pra analisar esse tipo de coisa, música é coisa séria (Quase postei um link pra pônei maldito depois disso [brinks]), háháhá.
Você escuta música? Que bom.

Este é um blog-azpirina, seu uso continuado pode provocar senso crítico. Caso os sintomas não desapareçam em poucos segundos, comente.

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